“Quem mora em Porto Alegre pode
comprar uma carteira de habilitação no Pará sem colocar os pés aqui” disse uma
fonte policial.
O promotor de Justiça Harrison da Cunha Bezerra com atuação no Grupo de Atuação Especial de combate ao crime organizado (Gaeco) do MPPA conjuntamente aos promotores Ítalo Costa Dias e Ramon Furtado Santos em parceria com a Polícia civil deflagrou na quinta (20), a operação Galesia no combate a comercialização da carteira nacional de habilitação (CNH) operada por uma rede criminosa instalada no sul do Pará.
“Essa intrincada organização criminosa
atuava não somente no Estado do Pará, mas possui tentáculos em outras unidades
da federação. Esse esquema criminoso coloca em risco a sociedade com a emissão
de CNH sem nenhum critério. E nisso o Ministério Público tem que estar atento
para zelar pela segurança da população”, disse o promotor Harrison Bezerra.
O promotor de Justiça de Xinguara,
Ramon Furtado explica que “A operação foi um sucesso. Essa é somente uma
primeira fase, terão outras fases ainda. Foram efetuadas nove prisões até o
momento. É resultado de um trabalho de vários meses de investigação e o
Ministério Público do Estado do Pará participou das investigações desde o
início”.
A operação que teve caráter nacional
cumpriu no sul do Pará mandado de prisão temporária expedida pela Justiça
contra diretores, servidores e proprietários de autoescolas.
“Essa intrincada organização criminosa
atuava não somente no Estado do Pará, mas possui tentáculos em outras unidades
da federação. Esse esquema criminoso coloca em risco a sociedade com a emissão
de CNH sem nenhum critério. E nisso o Ministério Público tem que estar atento
para zelar pela segurança da população”, disse o promotor Harrison Bezerra.
O promotor de Justiça de Xinguara,
Ramon Furtado explica que “A operação foi um sucesso. Essa é somente uma
primeira fase, terão outras fases ainda. Foram efetuadas nove prisões até o
momento. É resultado de um trabalho de vários meses de investigação e o
Ministério Público do Estado do Pará participou das investigações desde o
início”.
A operação que teve caráter nacional
cumpriu no sul do Pará mandado de prisão temporária expedida pela Justiça
contra diretores, servidores e proprietários de autoescolas.
Segundo o Delegado geral da PC, Rilmar
Firmino a “policia civil será implacável na condução dessas investigações após
a operação. Vamos processar todos, tanto os envolvidos na corrupção ativa como
a passiva e ainda serão confiscadas todas as CNH obtidas de forma ilegal”
garantiu o delegado.
Dos vinte e seis (26) mandados de
prisão temporárias expedidas 10 (dez) foram cumpridos com a prisão de
servidores, diretores de Ciretrans e donos de autoescolas.
Foram efetivadas 42 mandados de busca
e apreensão em prédios de autoescolas, residências de servidores e de diretores
do Detran e Ciretrans.
Encontram-se foragidos dois diretores do Detran, sendo que 1 ainda estava no exercício do cargo e outro já exonerado. Na casa de um servidor em Redenção foram apreendidos R$ 264 mil reais em espécie e, em outra residência, foram apreendidos cheques que somavam mais de R$350 mil reais.
Encontram-se foragidos dois diretores do Detran, sendo que 1 ainda estava no exercício do cargo e outro já exonerado. Na casa de um servidor em Redenção foram apreendidos R$ 264 mil reais em espécie e, em outra residência, foram apreendidos cheques que somavam mais de R$350 mil reais.
A investigação confirmou que a cadeia
criminosa montada banalizava a expedição de CNH. Qualquer pessoa comprava o
documento, tanto que foram expedidas carteiras para pessoas com deficiência
visual e analfabetas. O custo de uma carteira chega a cerca de R$ 200,00.
Seguindo os trâmites legais da CNH.
Segundo fontes da PC, a quadrilha
cobrava em média cerca de R$ 800 reais com a vantagem do usuário nunca sair de
casa para receber a sua CNH.
Os alvos das buscas e prisões foram
concentrados nos polos dos municípios de Redenção e Conceição do Araguaia com
desmembramento nas cidades de Santana do Araguaia, Xinguara, Tucumã, Ourilândia
do Norte, São Felix do Xingu e Paragominas.
Participaram da operação os Delegados
Miranda, Silvio Maués e o diretor estadual do Detran Nilton Atayde e o
delegado-geral da Policia civil Rilmar Firmino.
BALANÇO
O balanço da operação segundo a PC foi de 10 presos, sendo 06 servidores, 02 donos de autoescolas e 02 psicólogas.
O balanço da operação segundo a PC foi de 10 presos, sendo 06 servidores, 02 donos de autoescolas e 02 psicólogas.
Foram cumpridos 42 mandados de busca e
apreensão sendo: 08 em Centros Regionais de Trânsito (Ciretrans) em Redenção,
Conceição do Araguaia, Xinguara, Tucumã, Ourilândia do Norte, São Felix do
Xingu e Paragominas; 16 em Centros de Formação de Condutores (CFC’s) e Clínicas
e 18 em residências.
Texto: Edson Gillet
Fotos: Gaeco e PC
Fotos: Gaeco e PC
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