O crime era cometido por instituições financeiras
especializadas que atuavam na compra de citado mineral procedente da Região do
Rio Tapajós. Durante a operação, foram cumpridos sete mandados de busca e
apreensão sendo três na cidade de Itaituba/PA e quatro em Santarém/PA.
Além das buscas, a Justiça Federal também determinou
o bloqueio de bens de alguns investigados que chegou ao valor total de 72
milhões de reais. Esta quantia seria correspondente ao proveito obtido com a
pratica ilegal. Além disso, também foi determinada a suspensão das atividades
de um Posto de Compra de Ouro (PCO) estabelecido em Santarém/PA que é suspeito
de comprar ouro extraído clandestinamente no entorno da Terra Indígena Zo’é.
Durante as investigações, a Polícia Federal
descobriu uma intensa movimentação de ouro por parte dos estabelecimentos
investigados nas cidades de Santarém/PA e Itaituba/PA, e também fortes indícios
de que grande parte desse mineral adquirido tenha sido extraído
clandestinamente na Região do Rio Tapajós causando graves danos ao meio
ambiente.
Os suspeitos estão sendo investigados pela prática
de quatro crimes: usurpação de bens da união, falsidade ideológica, receptação
qualificada e o de constituir organização criminosa.
O nome da Operação faz referência ao Rei Midas, que
segundo a mitologia grega, ganhou o poder de transformar tudo que tocava em
ouro, porém esse poder acabou se transformando em uma maldição, visto que ficou
impedido até de se alimentar, já que tudo o que ele tocava se transformava
imediatamente em ouro.
RG 15 / O Impacto com informações da Assessoria de
Comunicação Social da PF
Fotos: Norton Sussuarana.
Fotos: Norton Sussuarana.
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