Foto. (ilustrativa-web) |
Um ano e três meses depois de preso na operação Madeira Limpa, executada pela Polícia Federal, Paulo Sérgio da Silva, o Paçoca, o mesmo foi colocado em liberdade por decisão da Justiça Federal.
Paçoca, solto ontem, 21, é apontado pelo MPF Ministério Público Federal como o chefe da organização criminosa que participava de um esquema milionário de comércio ilegal de madeira no oeste do Pará.
30 pessoas são acusadas de participar da quadrilha, entre os quais Luiz Bacelar Guerreiro Júnior, ex-titular da Superintendência Regional do Incra SR-30, com sede em Santarém.
Além de Paçoca, o juiz Érico Pinheiro, da 2ª Vara Federal em Santarém, determinou a soltura de André Luis da Silva Suleiman. Os dois eram os únicos acusados que ainda estavam presos.
O MPF deu parecer contrário ao pedido de liberdade feito pela defesa de Paçoca e André Suleiman à Justiça. O magistrado, no entanto, resolveu liberá-los.
Para Osmando Figueiredo, advogado de 4 réus da Madeira Limpa, o juiz acerou na decisão.
“As provas prometidas pelo Ministério Público no pedido de prisão preventiva se esmaeceram no decorrer da instrução do processo”, disse o advogado.
“Foi mais uma pirotecnia para sair no Fantástico do que fatos criminosos concretos. O MPF não conseguiu trazer aos autos as provas robustas prometidas no início das investigações. Muitos dos acusados deverão ser absolvidos. Ou condenados fora da suposta organização criminosa em crimes de menor potencial”.
Fonte. Geso Carneiro.
Fonte. Geso Carneiro.
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