Já
está no gabinete da desembargadora Vera Araújo de Souza, processo
nº 000668-48.2016.8.14.000 em Belém, em instancia de 2º grau.
“Considerando
os fatos narrados na petição de fls. 2-13, autorizo o Ministério Público do
Estado do Pará a proceder à abertura de Procedimento Investigatório Criminal,
conforme solicitado nos presentes autos, observando-se, entretanto, que a
adoção de atos investigatórios que impliquem relativização de garantias
individuais, a exemplo da interceptação telefônica, quebra dos sigilos de dados
e bancários e realização de busca e apreensão, dependerá de autorização
judicial específica. “Intime-se e cumpra-se.”
A
denuncia foi formulada pelo promotor Dr. Nelson Pereira Medrado que pede
procedimento como investigatório criminal (PIC) .a data de autuação ocorreu no
dia 19 de janeiro deste ano, se tratando de uma decisão interlocutória.
A investigação criminal pedida pelo MPE tem como base as denuncias de fraude em licitação, (Com participação de empresas de fachada) superfaturamento na aquisição de merenda escolar, farra de aluguel de veículos e outras denunciam geradas na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que era presidida pelo vereador Isaac Dias e tendo como relator Luiz Fernando Sadeck dos Santos(PENINHA).
A investigação criminal pedida pelo MPE tem como base as denuncias de fraude em licitação, (Com participação de empresas de fachada) superfaturamento na aquisição de merenda escolar, farra de aluguel de veículos e outras denunciam geradas na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que era presidida pelo vereador Isaac Dias e tendo como relator Luiz Fernando Sadeck dos Santos(PENINHA).
A
CPI foi ocorreu no ano passado sendo aprovada por 8X7 quando assinaram a favor
que de fosse apurada denuncias de irregularidades, quando os vereadores Isacc
Dias, Peninha, João Paulo, Yamax Prado, Wescley Tomaz (hoje líder de governo da
prefeita) , Nicodemos Aguiar , Dirceu Biolch e Orismar Gomes (que após
denunciar a prefeita voltou novamente a compor sua bancada governista).
Na
época os sete vereadores da bancada da prefeita que votaram contra a instalação
da CPI foram: Toninho Piloto, Diomar Figueira, Dadinho Caminhoneiro, Célia
Alves, João Bastos Rodrigues, Célia Alves e Maria Pretinha. Recapitulando os
fatos da época a CPI foi eivada de polemicas chegou a ser questionada pela
justiça local que inclusive impôs a ilegalidade da mesma. Entre os que foram
convocados para depor estiveram os funcionários públicos Kleber dos Anjos de
Souza e Walesson, diretor de compras, Keila Lopes (que não compareceu na primeira
convocação) os três foram convocados para se explicar sobre denuncias de
licitações fraudulentas num jogo de cartas marcadas para beneficiar empresas
ligadas a amigos e aliados políticos da prefeita Eliene Nunes, superfaturamento
nas compras e outras supostas irregularidades. Nas denuncias foi envolvida como
campeão em licitações a empresa E. Costa de propriedade do empresário e aliado
político da prefeita, Elvis Costa que somente numa licitação para compra de
pneumáticos e Câmaras de ar ganhou quase setecentos mil reais alijado
facilmente as demais concorrentes, sendo por sinal imbatível nas licitações. O
empresário esteve presente para depor mais não respondeu a pergunta do relator
Luiz Fernando Sadeck saindo pela tangente.
Outros
fatores que contribuíram para a instauração das investigações foram as
denuncias formuladas pelo SINTEPP que municiou a CPI de farta documentação que
comprovam as irregularidades no FUNDEB, merenda escola e outros setores ligados
a educação. As denuncias foram tão sérias que os sindicalistas Sueli Souza e
Reginaldo do Carmo estiveram em Santarém prestando depoimento e levando provas
a Policia federal que também está no caso. Os empresários Jair Pontes e Juvenal
denunciaram na CPI que na licitação havia um esquema para beneficiar as
empresas previamente destinadas a saírem vencedoras na licitação. Juvenal
denunciou até que falsificaram notas fiscais dele para beneficiar empresas
fantasmas na licitação.
Foram
dezenas de denuncias com apresentação de provas entre eles um carro alugado
para uma funcionária da prefeita que estaria se beneficiando do dinheiro do
aluguel mesmo exercendo cargo de confiança no governo. Embora atropelada pela
justiça que a todo momento questionava as investigações quando impediu que a
mesma investigasse por exemplo aluguel de prédios pelo Município etc...
Mas
mesmo assim copias do relatório da CPI foram enviadas ao MPE e entregues em
mãos ao Presidente do Tribunal de contas dos Municípios (TCM) Cezar Colares,
pelo relator Peninha, fato este ocorrido por ocasião de uma Assembléia
Itinerante da ALEPA em Itaituba. Todas as denuncias contidas no relatório feito
pelo vereador Peninha foram acatadas pelo Ministério Público estadual e está
sendo objeto de investigação criminosa com a devida instauração de denuncias de
investigação criminosa que pode incriminar a prefeita como improbidade
administrativa.
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