O vereador Peninha usou a tribuna na manhã desta quarta
feira, dia 21, para denunciar a construção do terminal petrolífero da
EQUADOR que está sendo construído em
Miritituba. Segundo o edil, o terminal está sendo construído em uma área de
risco. Primeiro, em uma área de ribanceira, bem na margem do canal do Rio
Tapajós. Segundo, este canal, no verão se torna inefável, pois se torna praia,
com os moradores andando a pé sobre a areia.
O vereador revelou que tomou conhecimento que a empresa vai
realizar serviços de aprofundamento do canal para que tanto no inverno como no
verão as balsas possam entrar ali com combustível. Porém, indagou Peninha, “quais
as consequências que haverá nesta retirada de areia do fundo do rio” ?.
O vereador está surpreso com a SEMAS do Estado em ter
liberada a licença para a implantação deste terminal naquele local. O edil
lembrou que os moradores de Miritituba
já denunciaram a Câmara a preocupação com aquele terminal. O Primeiro, com os
impactos ambientais e também com os caminhões tanques que vão trafegar dentro
da comunidade para carregarem de combustível naquele terminal.
Outra reclamação do vereador, é com relação a apresentação do
projeto da construção deste terminal. O edil afirma que não foi realizada
nenhuma audiência para discutir sua implantação, assim como também poucas
autoridades do município sabem deste projeto.
Peninha disse que o Estado precisa ter mais respeito com o
município, pois quem vai sofrer com as consequências deste projeto é a
comunidade então o Governo deveria se reunir com as autoridades e a comunidade
para discutir este projeto, antes de autorizar. A comunidade não ganhou e não
vai ganhar nada, somente problemas, destacou Peninha.
O vereador Peninha apresentou requerimento pedindo a SEMAS do
Estado para suspender as licenças de
construção do terminal da EQUADOR em Miritituba, até que seja apresentado o
projeto e discutido com a comunidade. Também pediu para que o COEMA - Conselho
Estadual de Meio Ambiente interfira neste sentido. Pediu ainda que o Ministério
Publico possa entrar na discussão deste projeto.
0 comments:
Postar um comentário